- Se
houver um aumento da quantidade produzida de bens e serviços haverá um aumento
da renda agregada do país, e assim, a sociedade estará mais rica.
- Objetivo do governo, ao utilizar uma
política econômica: afetara renda agregada
do país.
- Principais políticas econômicas
existentes: política fiscal; política
monetária, política cambial e política comercial.
- Os
gastos realizados pelo governo também entram para atingir a renda agregada do
país.
-
Todas as variáveis que são contabilizadas no orçamento público podem ser
utilizadas como instrumento da política
fiscal.
- A
política fiscal é a forma que o governo tem de intervir na economia utilizando
o orçamento público.
-
Quando o governo utiliza os tributos,
ele está fazendo uma política tributária. Exemplo, quando diminui a taxa do imposto de
renda cobrado da população brasileira.
-
Quando o governo atua sobre os gastos,
está fazendo uma política de gastos. Exemplo, quando resolve construir uma
estrada.
- Como essas políticas fiscais afetam a
renda agregada? Tanto reduzindo ou aumentando a alíquota do
imposto de renda, o governo consegue afetar a renda agregada. O governo pode afetar a renda agregada do
país por meio da utilização dos componentes de seu orçamento (arrecadação de
tributos e gastos). Se aumentar a
alíquota, adota uma política fiscal
expansionista, e se diminui a alíquota adota uma política fiscal contracionista.
- Quando o governo deve agir de forma
expansionista: Como Keynes sugeriu, a
economia atua com desemprego involuntário dos fatores de produção,
principalmente da força de trabalho.
Como a economia nunca chegaria ao pleno emprego se deixar por conta do
mercado, o governo deveria agir de forma a reduzir o desemprego utilizando as
políticas econômicas (principalmente a fiscal), e para isso deveria utilizar
uma política fiscal que aumentasse a renda agregada (isto é, uma política
fiscal expansionista).
- Quando o governo deve agir de forma
contracionista: se a economia apresentasse uma
economia de pleno emprego da produção, qualquer pressão da demanda (aumento na
procura por bens e serviços) levaria a um aumento de preços, e para resolver
essa situação, o governo deveria aumentar o preço desses produtos, fazendo com
que o mercado passasse a buscar novos produtos em lugar destes. Isso é chamado inflação de demanda. Essa atitude do governo consiste em diminuir
a renda agregada (isto é, uma política fiscal contracionista).
- A condição de equilíbrio da renda agregada ocorre quando a demanda agregada por bens e serviços é igual à
oferta agregada por bens e serviços. →
EqRA – DA = OA
- A oferta agregada (AO) é a soma de todos os bens produzidos no país (Y) mais os bens
disponíveis para importação (M) → AO = Y
+ M
- A demanda agregada (DA), isto é, quem está comprando os bens e serviços ofertados, é
realizada por quatro grandes agentes:
famílias (que consomem os bens de consumo (C); empresas (que consomem
bens de capital – investimentos (I); governo (que realiza gastos, comprando
bens e serviços de consumo e bens de capital (G); e setor externo (que compra
produtos produzidos no nosso país, ou seja, as exportações (X). → DA =
C + I + G + X
-
Keynes supôs que o consumo das famílias (C) depende da renda agregada
disponível que elas têm para gastar.
- A renda agregada disponível (YD) é toda renda recebida pela sociedade (gerada no processo
produtivo), isto é, é a renda agregada (Y) menos os tributos cobrados pelo
governo (T) .
-
Tanto a aposentadoria como as bolsas são rendas que podem ser utilizadas para
comprar bens e serviços. A inclusão
dessas rendas aumenta a renda agregada disponível para comprar bens e serviços. → renda agregada disponível = (toda renda
gerada no processo produtivo e recebida pela sociedade) – (tributos cobrados
pelo governo mais a transferência de renda que o governo faz à sociedade como
aposentadoria, seguro desemprego, bolsa família, bolsa escola, etc) → YD = Y – T
-
Quanto maior a renda disponível, maior o consumo das famílias. Quanto menor a renda disponível, menos o
consumo delas.
- Nem
toda renda agregada gerada na economia será utilizada para comprar bens e
serviços, parte dela será poupada. → C
= cYD = c(Y – T) onde c é a propensão marginal a consumir. (quanto do
consumo irá variar quando a renda disponível variar)
- Diferença entre déficit público e dívida
pública: quando o governo fica com suas
receitas inferiores aos seus gastos, ocorre um déficit. Se o governo adota
constantes políticas fiscais expansionistas que incorram constantes déficits,
ele aumentará sua dívida, de forma
que não poderá mais gastar mais do que arrecada, pois terá que pagar os
acúmulos de déficits de períodos anteriores.
O déficit público é o que ocorre no período, um fluxo, e a dívida
pública é um acúmulo de déficits, um estoque.
- Se o
governo apresenta o NFSP primário superavitário (com lucros), parece que tomou
medidas de contração da renda agregada.
Mas se o NFSP nominal for deficitário, não podemos dizer que o governo
tomou medidas expansionistas. Quem
empresta a maior parte do dinheiro para o governo são os banqueiros, que já
possuem grande quantidade de bens e baixa propensão a consumir. Assim, a maior parte das transferências que o
governo realiza para esses agentes vira poupança e não consumo. E assim, não aumenta a demanda agregada nem o
produto, pouco afetando com isso a renda agregada.
- Política fiscal expansionista: adotadas pelo governo quando adota medidas buscando aumentar a
renda agregada. Feita quando o país
apresenta desemprego involuntário dos fatores de produção. Com o desemprego involuntário, o governo age
afetando a oferta de bens e serviços, gerando uma renda maior. Essa pressão sobre a oferta não afetará o
nível dos preços, já que o país pode aumentar sua oferta agregada utilizando
fatores de produção desempregados.
- Política fiscal contracionista: adotadas pelo governo quando adota medidas buscando diminuir a
demanda agregada. Feita quando o país
apresenta características de uma economia que está em pleno emprego. Com a economia em pleno emprego, a qualquer
pressão sobre a oferta agregada os agentes responderão aumentando o nível geral
de preços, causando inflação de demanda.
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