Páginas

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Análise Macroeconômica - A demanda por moeda



- Demanda por moeda significa quanto de sua riqueza ou renda as pessoas desejam manter sobre a forma de moeda.

- A demanda por moeda se dá por motivos de transação, precaução e especulação.

- Demanda por moeda por motivo de transação: é a demanda por moeda pela facilidade que ela proporciona para efetuar transações econômicas.  É o montante de moeda suposto como o suficiente para efetuar os gastos planejados por um certo período de tempo.

- Demanda por moeda por motivo de precaução: se dá pela ciência de que fatos imprevistos podem ocorrer.  Quanto mais rica for a pessoa, maior será o encaixe por motivo de precaução.

- Demanda por moeda pro motivo de especulação ou portfólio: é reter moeda para aproveitar uma oportunidade de ganhar dinheiro a partir das circunstâncias do momento ou do futuro.  É a parcela da demanda por moeda que o indivíduo guarda com objetivo de ser beneficiado por algum ganho futuro.

- As pessoas retêm moeda não pelo seu valor nominal.  O que importa é a demanda real, ou seja, o poder de compra da quantidade de moeda de que se precisa para fazer frente aos gastos.  Levando em conta o valor nominal, pode-se cair na famosa ilusão monetária.

- A teoria quantitativa da moeda estabelece uma relação entre a quantidade de moeda e os valores que terão as transações (ou os produtos) que são trocados por elas em uma economia.  Estabelece também que a velocidade de circulação da moeda é constante.

- Equação: Md = 0,6Y – 2i informa que a demanda por moeda depende da renda e da taxa de juros.

- O número de vezes que uma moeda passa de mão em mão nos negócios em que é utilizada recebe o nome de Velocidade de circulação ou velocidade-renda da moeda.

- Cálculo da circulação da moeda: dividir o PIB nominal pela quantidade de moeda (meios de pagamento).

- Quando a moeda está com alta velocidade de circulação (quando todos tentam se livrar da moeda) é porque as pessoas estão retendo pouca quantidade de moeda em razão da renda.  Quando a inflação está muito elevada, ninguém quer ficar com dinheiro nas mãos, já que a perda de seu poder aquisitivo é grande.

- Teoria monetária da inflação: emissão de moeda causa tão somente mais inflação.

- Pela Teoria quantitativa da moeda, a economia (pessoas, empresas, governo) com mais dinheiro na mão desejará comprar mais, e como já se está no nível máximo de produção, a pressão da demanda apenas elevaria os preços.

- A taxa de juros tem relação inversa com a demanda por moeda.

- O rendimento real de uma aplicação é o que se ganha em termos de poder de compra com o resultado da aplicação.  Então a taxa real de juros não é a componente que afeta a demanda por moeda, e sim a taxa nominal, ou seja, o custo de reter moeda é dado pela taxa nominal de juros..

- A perda que representa o ato de manter moeda é composta pro duas parcelas: a taxa real de juros (o que se deixou de ganhar por não ter aplicado) e a desvalorização da moeda no período (a taxa de inflação).

- Custo de demandar moeda: C=r+II onde C é o custo de manter moeda, r é a taxa real de juros, e II é a taxa de inflação.

- A taxa real de juros é a taxa nominal descontada a inflação.

- Na taxa nominal de juros, quanto maior a taxa de juros menor deverá ser a demanda por moeda, e quanto menor a taxa de juros, maior a demanda por moeda.

- A taxa nominal de juros e a taxa de inflação são importantes elementos na determinação de quanto da riqueza de um indivíduo será mantido em moeda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário