- Inflação: quando ocorre um aumento geral no nível de
preços.
- Hiperinflação: quando uma economia atinge patamares
elevadíssimos de aumento generalizado de preços. É o processo onde a inflação ultrapassa 50%
por mês, e faz com que a moeda perca suas funções.
- Índice de inflação: é a porcentagem de aumento nos
preços dos bens e serviços em determinado período de tempo.
- Conseqüências de uma inflação alta:
Principalmente sobre a distribuição de renda, pois os trabalhadores
perdem poder de compra. Influencia
também nas transações entre residentes e não-residentes do país,
principalmente nas transações de bens e serviços contabilizadas nas transações
correntes, pois os preços dos produtos internos tendem a ficar mais caros,
incentivando as importações e, consequentemente, diminuindo as exportações, e
isso produz um déficit em transações correntes.
Influencia também nas funções da moeda, principalmente em caso de
hiperinflação, pois faz com que ela perca suas funções (meio de troca, reserva
de valor e unidade de conta): ela perde
valor, incentivando as pessoas a não guardar dinheiro (perde reserva de valor),
as pessoas utilizam outro indicador para dar valor as coisas, ao invés da moeda
(perde unidade de valor) e as pessoas preferem receber outra coisa mais valiosa
em suas negociações de compra e venda do que a moeda (perdendo a função de meio
de troca).
- Inflação de demanda: Ocorre quando há excesso de
procura por bens e serviços sobre uma dada oferta, o que provoca aumento dos
preços desses bens e serviços
- O excesso de oferta de moeda causa inflação: Se o
governo aumenta a oferta de moeda, dá a sociedade uma maior possibilidade de
comprar bens e serviços (aumentar a demanda agregada por bens e serviços). Como a oferta agregada não pode aumentar,
esse aumento na procura provoca aumento geral do nível de preços, causando inflação.
- Porque a oferta agregada de bens e serviços não pode crescer: a
quantidade produzida de bens e serviços está em pleno emprego (os bens e
serviços que estão sendo ofertados na economia são produzidos ao máximo
possível). Assim, qualquer aumento na
procura pressiona os produtores a aumentar a oferta, e como já estão
trabalhando em plena capacidade de produção, não conseguem aumentar a produção
e respondem à essa procura aumentando os preços. Se isso acontecer, pode gerar inflação. Nesse caso, o governo pode agir: pode
restringir o crédito para empréstimos e financiamentos ou aumentar os impostos
e diminuir a renda pessoal e reduzir os gastos públicos.
- Inflação de custos: a inflação tem origem na
elevação dos custos de produção, que são repassados para os preços das
mercadorias (esses insumos podem aumentar por monopolização do mercado, pela
desvalorização da taxa de cambio aumentando o preço dos produtos importados,
pelo aumento do preço do trabalho/salário, etc)
- Política econômica mais recomendada para o combate da inflação de
custos: controle dos preços.
O governo controla preços estratégicos da economia (como o petróleo,
energia elétrica) e acompanha a evolução dos custos de produção das empresas e
autoriza aumentos de preços apenas quando fica demonstrado que realmente houve
um substancial aumento nos custos de produção.
- Inflação inercial: agentes econômicos tendem a
reajustar seus contratos prevendo a possibilidade de uma inflação e acabam
repetindo a inflação passada, e ela acaba baseada, no mínimo, na mesma taxa do
período anterior.
- Quando o governo afirma que a
inflação está crescendo devido ao aumento do consumo, ele está afirmando que a
inflação é de demanda, e pode tomar medidas para restringir a renda da
sociedade.
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